Não haverá punição aos assassinos, mas a lei os protege

10/02/2014 13:32

Que ninguém se iluda! Só se houvesse uma radical mudança de ideário no Ministério Público e no Judiciário, os cinco índios que mataram três inocentes na Reserva Tenharim, em Humaitá, poderiam cumprir algum tipo de pena. A tese básica de é de que eles são inimputáveis, são quase como crianças, que não sabem o que fazem e não podem ser responsabilizados por seus atos. A lei pode ser dura ou leve, dependendo em quem será aplicada. No caso dos índios, já se tem o precedente de Roosevelt, onde, até hoje, a única decisão judicial que se tem notícia é de um magistrado que não aceitou pedido de indenização das famílias dos mortos. A alegação básica de Sua Excelência, é de que os culpados pela morte dos 27 garimpeiros em Roosevelt foram as próprias vítimas, porque invadiram uma área proibida. Mas, é sempre bom dizer que há mais de um lado dessa moeda. O delegado de polícia e professor da Unir, Marcos Fagundes (foto), tem uma interpretação bem diferente sobre a culpabilidade dos indígenas. E explanou isso, com todas as letras, em entrevista para a TV Candelária¹Rede Record.
Para o professor, especialista no assunto, ao contrário do que alardeiam os defensores dos índios (os que os apoiam até quando eles cometem crimes, como em Roosevelt e na aldeia Tenharim), a Constituição brasileira é clara em relação ao tema. Índio aculturado pode e deve ser punido sim, caso cometam algum crime. Apenas os índios que nunca tiveram contato com a civilização branca, podem ser considerados inimputáveis, lembra o especialista. Se não for assim, com a interpretação diferenciado do que diz a Constituição, conforme comenta o professor da Unir, não se deve pensar que o quinteto assassino pague por seus crimes. O que é lastimável, nesse país onde a injustiça e a impunidade são cada vez maiores.

 

Fonte: QUEMNoticias

Crie um site grátis Webnode