Graças a intensa luta do movimento organizado dos professores indígenas e não indígenas das escolas das aldeias Jaguapiru e Bororó, que foram ao MPF cobrar a construção dessas salas. E é bom que se diga, que a sobredita construção só efetivou após a concessão de liminar pelo Juiz Federal nos autos da Ação Civil Pública interposta Pelo Ministério Público Federal - MPF em conjunto com ODIN - Observatório dos Direitos Indígenas.
Com objetivo de criar espaço ideal e necessário para desenvolver as atividades escolares, “A escola é, de fato, a segunda casa para os alunos, é um lugar onde se passa grande parte do dia”.
É constante a busca por melhorias do ambiente escolar, da reserva indígena. Na escola Municipal Agustinho, na Aldeia Bororó, estão sendo construídas duas salas de aula, as quais atenderão aproximadamente 100 alunos das séries iniciais e finais.
Para a diretora Romilda Jerônimo, a construção dessas salas de aula não poderia ter chegado a melhor momento, pelo fato de que muitos alunos ficaram fora das salas de aula no ano passado.
“As salas para este ano chegaram a boa hora, porque, no ano passado, mais de 100 alunos ficaram sem estudar por falta de espaço. A construção dessas salas trouxe melhoria, mas também não totalmente a solução, porque a cada ano que passa aumenta mais o número de pais procurando a escola para matricular seus filhos”, diz a diretora.