Índios inconformados com o assassinato de uma criança de 2 anos da comunidade indígena Kaimbé de Massacará, em Euclides da Cunha, tentaram invadir há pouco instante o Complexo Policial Civil de Euclides da Cunha, onde se encontra preso o assassino confesso da criança e atentou contra a vida dos pais e irmãos, - que se encontram internados no Hospital Geral do Estado, em Salvador, para fazer justiça com as próprias mãos, foram rechaçados pela polícia que fez uso de bombas de gás lacrimogênio e sprei de pimenta. A reação policial se deu por volta das 19h30, depois que um grupo de índios mais exaltados liderados por um indígena da aldeia Tuxu de Banzaê, que usava cocar, que não teve o nome revelado, tentaram invadir a qualquer custo o CPC atirando pedras contra os policiais que faziam a barreira de proteção à unidade policial. Houve grande correria de pessoas e curiosos que se encontravam no local. Ainda não se sabe se houve feridos. A equipe de reportagem do site euclidesdacunha.com está no local e voltaremos a informar sobre o conflito a qualquer instante. Além do reforço policial militar, estão no local, uma unidade da Polícia de Caatinga e policiais rodoviários federais, além de agentes e delegados da Polícia Civil. Segundo informações de lideranças indígenas, estão sendo esperados mais dois ônibus com índios da aldeia Kiriri de Banzaê, além dos cerca de cem índios Kaimbé que se encontram no local do conflito. Os índios querem, à força, retirar o acusado pelo crime para justiçarem. A situação é muito grave.
Por: José Dilson
POLÍCIA RECHAÇA À BOMBA E SPREI DE PIMENTA TENTATIVA DE INVASÃO DOS...
16/02/2014 23:58